Fonte: Luiz Kuhne, Manual da Ciência da Expressão do Rosto, A
Editora, Lisboa, 1908.
Preciso aqui mencionar uma substância
que me parece ser absolutamente necessária ao nosso organismo, substância que
muitos poderão julgar totalmente inútil, e que, no entanto, sem dúvida alguma,
contribui poderosamente para a digestão - essa substância é a areia. Na sua
condição natural, os alimentos vêm todos cobertos de uma certa quantidade de pó
e areia, que lhes adere e que nós costumamos tirar com as lavagens.
Por muito benéfica e necessária que seja a lavagem, ela priva-nos de uma substância que é enormemente útil ao nosso organismo.
Os animais engolem instintivamente areia, e quando ela lhes falta, as conseqüências são deploráveis, conforme podemos observar em galinhas, patos e avestruzes. Para o homem também, uma certa quantidade de areia parece ser necessária.
Fiz uma série de experiências usando uma areia pura, isto é, a areia do mar - ainda que provavelmente a areia do leito de rios produziria o mesmo efeito. Mandei vir do mar do Norte uma areia que é tão fina, que pode ser engolida sem a menor dificuldade. Nas regiões arenosas, o ar é sempre muito puro, porque a areia opera como um poderoso desinfetante natural.
De modo que podemos efetuar a seguinte pergunta: não será a areia capaz de exercer uma idêntica ação salutar no interior do nosso organismo, absorvendo os gases e os germens mórbidos, drenando por assim dizer o pântano interno em que pululam os terríveis micróbios? Todos as experiências que fiz, para me assegurar dos efeitos higiênicos da areia, foram inteiramente favoráveis. Vou dar um exemplo.
Uma senhora sofria de constipação de ventre desde a infância; vários remédios não tinham dado resultado. Perto dos 50 anos, o seu estado agravou-se e ela viu-se de repente às portas da morte. Nenhum purgante fazia efeito, os intestinos não funcionavam durante semanas (uma vez durou 5 semanas).
Resolvi, então, lançar mão do seguinte sistema: duas ou três vezes por dia, mandei-a tomar uma pitada de areia do mar, depois das refeições. O resultado não se fez esperar: ao segundo dia ela começou a evacuar abundantemente. A princípio fezes duras e negras; pouco a pouco, as fezes tornaram-se absolutamente normais. A areia foi, como se vê, extremamente salutar, e daí pode-se concluir que esse produto natural é o melhor e mais capaz de manter a digestão perfeita ou de ajudar a repô-la no seu estado natural. Evidentemente, a medicina ortodoxa há de negar que a areia possa ter um valor qualquer, ou dirá que ela é quase insolúvel e vai depositar-se no organismo. A experiência acima, entre muitas outras, prova o contrário.
Meu comentário: Aos 7 anos eu tive uma doença na qual não digeria os alimentos ingeridos. Usando a orientação acima, passei a tomar uma colher de chá de areia do mar após cada refeição e salvei a minha vida em poucos dias.
O contato de nosso organismo com a terra é muito importante, tanto externamente como internamente (situação acima). É sempre bom lembrar que a pessoa que mais viveu no Brasil, desde o seu descobrimento por Pedro Álvares Cabral, foi a mineira Maria do Carmo Jerônimo que nunca usou calçados, sempre manteve o contato da sola de seus pés com a Mãe Terra (Rui Souza).
Por muito benéfica e necessária que seja a lavagem, ela priva-nos de uma substância que é enormemente útil ao nosso organismo.
Os animais engolem instintivamente areia, e quando ela lhes falta, as conseqüências são deploráveis, conforme podemos observar em galinhas, patos e avestruzes. Para o homem também, uma certa quantidade de areia parece ser necessária.
Fiz uma série de experiências usando uma areia pura, isto é, a areia do mar - ainda que provavelmente a areia do leito de rios produziria o mesmo efeito. Mandei vir do mar do Norte uma areia que é tão fina, que pode ser engolida sem a menor dificuldade. Nas regiões arenosas, o ar é sempre muito puro, porque a areia opera como um poderoso desinfetante natural.
De modo que podemos efetuar a seguinte pergunta: não será a areia capaz de exercer uma idêntica ação salutar no interior do nosso organismo, absorvendo os gases e os germens mórbidos, drenando por assim dizer o pântano interno em que pululam os terríveis micróbios? Todos as experiências que fiz, para me assegurar dos efeitos higiênicos da areia, foram inteiramente favoráveis. Vou dar um exemplo.
Uma senhora sofria de constipação de ventre desde a infância; vários remédios não tinham dado resultado. Perto dos 50 anos, o seu estado agravou-se e ela viu-se de repente às portas da morte. Nenhum purgante fazia efeito, os intestinos não funcionavam durante semanas (uma vez durou 5 semanas).
Resolvi, então, lançar mão do seguinte sistema: duas ou três vezes por dia, mandei-a tomar uma pitada de areia do mar, depois das refeições. O resultado não se fez esperar: ao segundo dia ela começou a evacuar abundantemente. A princípio fezes duras e negras; pouco a pouco, as fezes tornaram-se absolutamente normais. A areia foi, como se vê, extremamente salutar, e daí pode-se concluir que esse produto natural é o melhor e mais capaz de manter a digestão perfeita ou de ajudar a repô-la no seu estado natural. Evidentemente, a medicina ortodoxa há de negar que a areia possa ter um valor qualquer, ou dirá que ela é quase insolúvel e vai depositar-se no organismo. A experiência acima, entre muitas outras, prova o contrário.
Meu comentário: Aos 7 anos eu tive uma doença na qual não digeria os alimentos ingeridos. Usando a orientação acima, passei a tomar uma colher de chá de areia do mar após cada refeição e salvei a minha vida em poucos dias.
O contato de nosso organismo com a terra é muito importante, tanto externamente como internamente (situação acima). É sempre bom lembrar que a pessoa que mais viveu no Brasil, desde o seu descobrimento por Pedro Álvares Cabral, foi a mineira Maria do Carmo Jerônimo que nunca usou calçados, sempre manteve o contato da sola de seus pés com a Mãe Terra (Rui Souza).
http://saudeperfeitarfs.blogspot.com.br/2007_04_01_archive.html