Hipócrates escreveu que existem três formas de tratar as doenças:
pelos contrários, ou seja, dando um medicamento que agiria contra a
doença, chamada de ALOPATIA (alos em grego quer dizer,
diferente e patia quer dizer doença), pela via medicatrix naturae (via
natural de cura) que é a forma como nosso organismo processa os
mecanismos de cura, independente de tratamentos com remédios, e por
último, pelos semelhantes, ou seja, medicando-se o doente com remédios
que em pessoas sãs e sensíveis à ele, causam os sintomas que curará em
alguém doente. A isto chamou de HOMEOPATIA (hómoios + páthos =
"semelhante" + "doença”).
Existe portanto uma diferença fundamental entre a homeopatia e a
alopatia que não é só no modelo científico, mas acima de tudo na
filosofia. A alopatia tem uma visão belicista, de matar, de exterminar a
doença, de interferir nos processos biológicos dos agentes causadores
das enfermidades, em quase todos os seus processos. Já a homeopatia
entende ser mais importante devolver ao corpo doente suas capacidades
naturais de cura, ou seja, apenas ajudá-lo as fazer valer a Vis
Medicatrix Naturae e ela plena, utilizando os mecanismos naturais de
preservação da vida, levará o organismo doente ao estado de saúde,
duradoura ou definitiva.
Quando Samuel Hahnemann no século XVII (dezessete) decidiu pesquisar os
possíveis efeitos dos semelhantes, e com isto instituiu as primeiras
pesquisas cientificas, 50 anos de Claude Bernard o pai da pesquisa
cientifica, deu vida a um enorme campo de especulações, que naquele
tempo não tinham nenhuma explicação razoável e ficou assim até nossos
tempos.
Mesmo com a física quântica dando luz ao que realmente possa
acontecer, existem muitas dúvidas. Ao longo dos últimos 200 anos muitos
tentaram destruir a ideia e a prática homeopática, tentativa esta muito
mais fruto da ignorância ou do temor, do que por interesses escusos, mas
nada conseguiram além de reforçarem os objetivos daqueles que a
praticavam e praticam.
Contudo é importante que se entenda que a homeopatia não é uma panaceia,
não cura tudo. Esta ciência médica que tem inúmeras barreiras e limites
e o bom homeopata tem de estar aberto, quando necessário ou
quando constatar sua incapacidade de obter cura com a homeopatia, de
encaminhar o paciente a outro profissional ou especialistas que venha a entender melhor que
ele o que está acontecendo gerando diagnóstico e prognóstico. O objetivo é sempre curar ou no mínimo aliviar o
sofrimento do paciente.
Em medicina, seja ela alopatia ou homeopatia, radicalismos são
demonstração de falta de conhecimento e de sabedoria e quem sofre com
isto é o paciente.
Agende sua consulta pelo telefone: (61) 981559179 - Homeopata com formação na Universidade de Viçosa .
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